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domingo, 7 de março de 2010

Injúrias à mim (Dedico soneto à Vera Lucia C.)

Suas palavras de injúrias
Sua mente é plena em seu juízo
Que importa o que é certo ou errado
Em sua concepção "você tem o poder!"

Como um urubu rodeia os corpos já consumidos
A espreita do último suspiro
Entre seus risos de hiena
Sangrará suas lágrimas de crocodilo

Sua visão de ordem e respeito é em vão
Se sua própria prole se rebela contra ti
Cada rosa que colher sentirá os espinhos rasgando tua pele

Enquanto aponta erros alheios
Esquece que o seu reflexo no espelho revela suas falhas
Disse um sábio, o poder corrompe, o poder total, corrompe totalmente

Claudio N. Yasaka Jr.
02.04.2002
Postado por Claudio N. yasaska Jr. às 13:53

1 comentários:

Felipe Rangel disse...

Límpido, em seus sentimentos deixou ser leve o deveria ser pesado e isso torna seu poesia encantadora e realmente atraente.

8 de fevereiro de 2012 às 16:58

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